Promessas de escovas permanentes que deixam os fios mais bonitos sem fazer mal à saúde, e que seriam permitidas até para crianças e grávidas, são falsas.
Em 2009, a Anvisa proibiu a venda do formol em estado puro.
Justamente pra evitar que ele fosse usado para alisar cabelos.
O formol faz mal. Pode provocar diversos problemas de saúde, queimaduras no couro cabeludo, irritação no nariz e na garganta e até câncer, em casos extremos de intoxicação.
Pra driblar essa proibição do formol e reconquistar a confiança das consumidoras, começou uma correria dos fabricantes atrás de um substituto. E aí entraram em cena novos produtos, vendidos como a solução mágica para ter cabelos lisos e sedosos sem causar danos à saúde.
Os novos tratamentos, que não são chamados de alisamentos, recebem diversos nomes: redução de volume, domador de cachos, alinhamento dos fios, máscaras hidratantes e até botox capilar.
A verdade que ninguém te fala é que :
“Alguns fabricantes eles acrescentam substâncias que, quando aquecidas, com chapinha ou secador, liberam o formaldeído, que é o formol na forma gasosa”, explica a professora de oxicologia Nancy dos Santos.
Vamos entender o que acontece. O produto, quando é passado nos fios, de fato ainda não tem formol. Ele vai penetrando nos cabelos durante o tempo de espera recomendado pelos fabricantes. Mesmo que o cabelo seja enxaguado após a aplicação, os fios já absorveram os componentes. Quando as mechas recebem o calor do secador e da prancha, o produto sofre uma reação química.
O aquecimento provoca uma quebra, uma decomposição dos componentes, liberando o formol que estava escondido dentro deles. Por isso que as empresas indicam o uso do secador e da prancha.
Só assim o formol vai aparecer e dará o aspecto liso.
“Se você aplica o calor num creme, num produto que está no cabelo, você vai liberar mais formol. Se você aplica num cabelo enxaguado, você vai liberar menos formol. Mas vai liberar formol”, explica o químico Daniel Barreto.
São várias as substâncias químicas que podem liberar formol. A que tem sido mais usada pela indústria cosmética se chama ácido glioxílico.
O ácido glioxílico, e outras substâncias que produzem formol, são difíceis de reconhecer. Isso porque elas não têm o cheiro característico do formol. Muitos dos vendedores usam isso como propaganda.
“Produto que tem o efeito do liso permanente não tem mágica. Ele vai ter esse tipo de química que vai atuar e vai liberar formol. Não tem mágica”
Em 2009, a Anvisa proibiu a venda do formol em estado puro.
Justamente pra evitar que ele fosse usado para alisar cabelos.
O formol faz mal. Pode provocar diversos problemas de saúde, queimaduras no couro cabeludo, irritação no nariz e na garganta e até câncer, em casos extremos de intoxicação.
Pra driblar essa proibição do formol e reconquistar a confiança das consumidoras, começou uma correria dos fabricantes atrás de um substituto. E aí entraram em cena novos produtos, vendidos como a solução mágica para ter cabelos lisos e sedosos sem causar danos à saúde.
Os novos tratamentos, que não são chamados de alisamentos, recebem diversos nomes: redução de volume, domador de cachos, alinhamento dos fios, máscaras hidratantes e até botox capilar.
A verdade que ninguém te fala é que :
“Alguns fabricantes eles acrescentam substâncias que, quando aquecidas, com chapinha ou secador, liberam o formaldeído, que é o formol na forma gasosa”, explica a professora de oxicologia Nancy dos Santos.
Vamos entender o que acontece. O produto, quando é passado nos fios, de fato ainda não tem formol. Ele vai penetrando nos cabelos durante o tempo de espera recomendado pelos fabricantes. Mesmo que o cabelo seja enxaguado após a aplicação, os fios já absorveram os componentes. Quando as mechas recebem o calor do secador e da prancha, o produto sofre uma reação química.
O aquecimento provoca uma quebra, uma decomposição dos componentes, liberando o formol que estava escondido dentro deles. Por isso que as empresas indicam o uso do secador e da prancha.
Só assim o formol vai aparecer e dará o aspecto liso.
“Se você aplica o calor num creme, num produto que está no cabelo, você vai liberar mais formol. Se você aplica num cabelo enxaguado, você vai liberar menos formol. Mas vai liberar formol”, explica o químico Daniel Barreto.
São várias as substâncias químicas que podem liberar formol. A que tem sido mais usada pela indústria cosmética se chama ácido glioxílico.
O ácido glioxílico, e outras substâncias que produzem formol, são difíceis de reconhecer. Isso porque elas não têm o cheiro característico do formol. Muitos dos vendedores usam isso como propaganda.
“Produto que tem o efeito do liso permanente não tem mágica. Ele vai ter esse tipo de química que vai atuar e vai liberar formol. Não tem mágica”
Ativos que são, de forma simplificada, formol mascarado ou variações de formol:
Methanal (Metanal)
Óxido de Metileno
Oxymethylene (Oximetileno)
Methylaldehyde (Metil aldeído)
Oxomethane (Oximetano)
Formalina (Formalin)
Aldeído Fórmico
Óxido de Metileno
Oxymethylene (Oximetileno)
Methylaldehyde (Metil aldeído)
Oxomethane (Oximetano)
Formalina (Formalin)
Aldeído Fórmico




